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Home office: como migrar sua empresa sem cair em armadilhas?


Acelerar estratégias para adoção do home office é imperativo em um contexto de incertezas. Com o avanço da pandemia e a possibilidade constante de novos lockdowns, o trabalho em casa se tornou tática adotada por pelo menos 46% das empresas desde abril do ano passado, de acordo pesquisa publicada pela Agência Brasil. O estudo, elaborado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) coletou dados de 139 pequenas, médias e grandes empresas que atuam em todo o Brasil.


Essa nova realidade também vem ganhando força no Vale do Taquari. Segundo Bruno Fritsch, diretor da Bridge Tecnologia, 70% dos negócios atendidos pela empresa, que assiste toda região, adotaram o trabalho remoto. “Nossa equipe de TI teve um papel essencial nessa migração e precisou estar totalmente alinhada com o plano de ação dos clientes para fazer tudo funcionar. Estamos falando de cerca de 200 pessoas que puderam manter suas atividades integralmente por causa da nossa atuação”, avalia.

Mas se engana quem pensa que para trabalhar de casa basta acesso à internet e a um computador. “Dependendo do porte, pode até funcionar - mas quando falamos de uma equipe robusta que acessa dados financeiros e estratégicos da empresa a coisa muda totalmente de figura. Não basta ter acesso. Precisa ter acesso seguro. Ninguém quer ter seus dados sequestrados por um hacker. Essa é uma preocupação válida, especialmente neste momento.”



Fritsch explica que trazer uma organização para o digital exige instaurar protocolos padrões de configuração de rede VPN para viabilizar o acesso confiável das equipes, protegendo-as de ameaças cibernéticas.


“Para além disso, não há como seguir uma receita pronta e engessada. É preciso que o profissional de redes e TI tenha sensibilidade e seja capaz de compreender a cultura corporativa, a rotina da empresa, a dinâmica dos departamentos, sua forma de atendimento”, diz. “Não podemos esquecer que apesar de todo esse envolvimento tecnológico, ainda precisamos do olhar humano para as relações de trabalho. Pela nossa experiência, é isso que faz toda diferença no sucesso de implantação do home office.”

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